Saturday, May 31, 2025

 3.200 AMICOR

#COMENTARIOS/CONTRIBUÇÕES

# De nosso filho Prof. Luiz Eduardo:  https://g.co/kgs/e144NL9

Adoro, um médico dos maiores compositores e músicos do Brasil. Parceiro do João Bosco. Acho que era psiquiatra , não conseguiu salvar a filha de uma doença física, acabou deixando pela música. Grande letrista. Morreu não faz muito. Pelos 80 anos. Em especial essa música, muito antes de morrer, ele briga com o Tempo, responde para o Tempo que ele Aldir é muito melhor e mais importante que o tempo. Tempo é uma criança que não sabera nunca envelhecer.

# Do Prof. Cláudio (da Marilú - Rio): https://youtu.be/wNJJ9QUabkA?feature=shared

Assustador...  É uma mescla da perda do Paraíso com a malfadada construção da Torre de Babel.

A morte de Sebastião Salgado tem muitos significados. Foi um humanista, numa época de louvores aos egocêntricos. Foi um ecologista, muito antes da Ecologia, numa época de cupins do planeta. Tinha um olhar agudo e longo, numa época do TikTok. Insistia em radiografar em preto e branco as cenas de homens, plantas e natureza, mostrando o interior, numa época de profusão de cores da superficialidade. Ele era analógico, em tempos de digital, e por isso mesmo muito à frente de nosso tempo. Fiquei muito triste.

Sobre a Inteligência Artificial, eu gosto sempre de lembrar as cenas finais de 2001: Uma Odisséia no Espaço, em que o computador HAL 9000 mata todos os tripulantes, exceto 1, e os diálogos que se seguem até que a máquina seja desligada.

Que bom que o senhor trouxe a AI para discussão no AMICOR.

# Da Prima (Rio) Dra. Anna Paula Cechella,

 https://youtu.be/Ubx-bTFzC5g?si=--xTMF9vuaOJXfT0 

# Da Profa. Vera Maciel (Centro Histórico e Cultural da Santa Casa de POA)

Nesta semana teremos como convidada Vanessa Gomes de Campos! Doutoranda em História pela UPF, bolsista Capes, atua como arquivista e historiógrafa no Arquivo Histórico da Arquidiocese de Porto Alegre. Presta serviço como paleógrafa e assessoria em organização de arquivos. O tema do nosso bate-papo será "Arquivo Histórico da Arquidiocese de Porto Alegre: Trajetória, agentes e temporalidades".Aguardamos vocês! Quinta, 29/05/25 às 19h. 

Ao vivo no Facebook e YouTube da Casa dos Açores do RS e no Facebook do Giro de Gravataí.   https://www.youtube.com/live/6L10c7u2AcE?si=3bJYBdqWSH_UVAPi 

# Da Katia Arruda 
 
https://www.instagram.com/reel/DKHUHI5AMHf/?igsh=MzdoMHE0Mnk5bTdl

# Da Academia Sul-Riograndense de Medicina


# Além de vários outros comentários:   Dr. Thiago Roberto Sarmento Leite, Dr. Luis Maria Yordi, Dra. Anna Marisa Ossok, Pedro Martin Achutti Olivé, Dra. Maria Inês Reinert  A., Denise Achutti, André Pereira,  Walderês Burmeister, Sarita Donadio Munhoz,....

#

QUANTUM GRAVITY | ALL TOPICS
 

Singularities in Space-Time Prove Hard to Kill

Black hole and Big Bang singularities break our best theory of gravity. A trilogy of theorems hints that physicists must go to the ends of space and time to find a fix.

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Q&A
 

How Paradoxical Questions and Simple Wonder Lead to Great Science

By MOLLY HERRING

Manu Prakash works on the world’s most urgent problems and seemingly frivolous questions at the same time. They add up to a philosophy he calls “recreational biology.”

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ENGINEERING
 

How Can AI Researchers Save Energy? By Going Backward.

By MATT VON HIPPEL

Reversible programs run backward as easily as they run forward, saving energy in theory. After decades of research, they may soon power AI.

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THE JOY OF WHY
 

Will We Ever Prove String Theory?

Podcast hosted by JANNA LEVIN
and STEVEN STROGATZ

Promise and controversy continue to surround string theory as a potential unified theory of everything. Cumrun Vafa discusses his progress in trying to find good, testable models in a "swampland" of possibilities.

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THE QUANTA PODCAST
 

Math and Beauty in the Age of AI

Podcast hosted by SAMIR PATEL

Mathematicians have started to prepare for a profound shift in what it means to do math. Quanta math editor Jordana Cepelewicz joins Editor in Chief Samir Patel to discuss her recent reporting on the trend.


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Saturday, May 24, 2025

3.199

 3.199 - AMICOR

# Fotógrafo Sebastião Salgado faleceu no dia 23/05/2025

Em 2014 deu a aula inaugural da UFRGS, e na foto da ocasião, aparece com nosso filho, Luiz Eduardo Robinson Achutti.  Professor de Fotografia do Instituto de Artes da Universidade. 


Foto do fotógrafo famose, feita pelo nosso fotórgafo, durante a aula inaugural.

# AEON vídeo

Humanity eradicated smallpox 45 years ago. 
It’s a story worth remembering

The US filmmaker Neil Halloran is known for short documentaries that combine illuminating data visualisation with powerful storytelling. In his latest work, The Plea, Halloran explores how smallpox went from perhaps the deadliest infectious disease in human history to a fading memory. The film provides a brief history of smallpox from ancient Egypt to today – almost five decades since the last known smallpox death – replete with charts and graphics that put the vast devastation of the virus into perspective/.../

TThis is a great data-driven short documentary by Neil Halloran about how smallpox was eradicated from the face of the Earth. And what it took was humanity, through the use of science & humanitarianism, answering its own plea for something to be done about it.

See also How smallpox claimed its final victim (I’d never heard this story before watching Halloran’s video), How Children Took the Smallpox Vaccine Around the World, and No One Knows What’s Inside the Smallpox Vaccine./.../

Um dos primeiros cientistas brasileiros à frente da coordenação dos programas de imunização da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o epidemiologista Ciro de Quadros faleceu na tarde da quarta-feira, 29 de maio, em Washington, nos Estados Unidos. Nascido em Rio Pardo (RS) em 30/01/1940, Quadros ingressou no curso de Medicina da antiga Escola Católica de Medicina da Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre, atual Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Ao se formar, foi contratado pela Fundação SESP para trabalhar em Pernambuco e, posteriormente, no Pará.


Recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o título de “Herói das Américas em Saúde Pública”. Fez parte do Grupo de trabalho da SSMA do RS, na época em que apresentei a proposta de trabalhar também no controle de Doenças Crònicas ("Não Transmissíveis")

# Time 100 Philanthropy 2025

These are the 100 most influential people shaping the future of giving at a pivotal moment.How We Chose the List 

COMPUTATIONAL COMPLEXITY | ALL TOPICS
 

For Algorithms, a Little Memory Outweighs a Lot of Time

One computer scientist’s “stunning” proof is the first progress in 50 years on one of the most famous questions in computer science.

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THE QUANTA PODCAST

 

AI Is Nothing Like a Brain, and That’s OK

With SAMIR PATEL
and YASEMIN SAPLAKOGLU


Listen to the first episode of our new weekly series The Quanta Podcast, hosted by editor in chief Samir Patel.

This week's guest is Yasemin Saplakoglu, who recently wrote "AI Is Nothing Like a Brain, and That’s OK" for Quanta's special issue, "Science, Promise and Peril in the Age of AI."


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PHYSIOLOGY

 

‘Turbocharged’ Mitochondria Power Birds’ Epic Migratory Journeys

By ELIZABETH LANDAU

Changes in the cells of flight muscles provide extra energy for birds’ continent-spanning feats.

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NUMBER THEORY

 

Graduate Student Solves Classic Problem About the Limits of Addition

By LEILA SLOMAN

A new proof illuminates the hidden patterns that emerge when addition becomes impossible.

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#AEON - The entangled brain

Luiz Pessoa is director of Maryland Neuroimaging Center, principal investigator at the Laboratory of Cognition and Emotion, and professor of psychology at the University of Maryland. He is the author of The Cognitive-Emotional Brain (2013) and The Entangled Brain (2022).

When thousands of starlings swoop and swirl in the evening sky, creating patterns called murmurations, no single bird is choreographing this aerial ballet. Each bird follows simple rules of interaction with its closest neighbours, yet out of these local interactions emerges a complex, coordinated dance that can respond swiftly to predators and environmental changes. This same principle of emergence – where sophisticated behaviours arise not from central control but from the interactions themselves – appears across nature and human society./.../  

............................   

In the end, we need to stop seeking simple explanations for complex mind-brain processes, whether they are viewed as healthy or unhealthy. That’s perhaps the most general implication of the entangled brain view: that the functions of the brain, like the murmurations of starlings, are more complicated and more mysterious than its component parts.

# Visita do Dr. Luiz Maria Cabrera Yordi

Hoje tivemos a gratíssima visita de nosso velho amigo e colega Radiologista e Hemodinamicista. Além da amizade, deu-nos durante muitos anos apoio na investigação radiológica de nossos pacientes cardiopatas ou com suspeita de problemas cardiovasculares. Deixou a prática médica antes de nos, e se dedica a atividades agro-pastoriz no interior do Estado. Foi tão bom nosso encontro que esqueci de documentá-lo com uma foto que vai ficar para a próxima vez.

Thursday, May 08, 2025

3.198

 AMICOR 3.198

# Meus AGRADECIMENTOS aos amigos que reagiram à mensagem que coloquei no início da edição anterior AMICOR 3.197

# HABEMUS PAPAM!   Time 8/05/2025

Conclave Picks American Robert Prevost, Who Will Be Pope Leo XIV


“Habemus Papam.” We Have a Pope.

After days of feverish speculation American Cardinal Robert Francis Prevost was announced as the 267th leader of the world’s 1.4 billion Catholics. 

“Annuntio vobis gaudium magnum. Habemus Papam [I announce to you a great joy. We have a pope,” said French Cardinal Dominique Mamberti as he introduced the man who will take over from the beloved Pope Francis, who died on April 21.

“He will take the name Leo the 14th” he said in Latin to rapturous cheers from crowds that had been gathering in St. Peter’s Square since white smoke poured from the chimney above the Sistine Chapel, where the election took place, a little more than an hour before./.../


ZH : Descrito como moderado e construtor de pontes

Nascido nos Estados Unidos, mas com cidadania peruana desde 2015, Robert Prevost é descrito como moderado e construtor de pontes. Nascido em Chicago em 14 de setembro de 1955, é filho de pai com ascendências francesa e italiana e de mãe descendente de espanhóis. Tem dois irmãos......



# Construir Pontes!...

    Chamaram-me atenção as primeiras palavras públicas de Leão XIV na janela do Vaticano: ele disse duas a três vezes que é preciso construir pontes!...Lembrei-me de uma entrevista minha de há 35 anos atrás, cujo tema tenho repetido por aí: (texto acessível no link atrás do título)

Jornal AMRIGS   XXXVII – abril-maio 1990 – pag. 9

TROFÉU AMRIGS

Um médico que queria ser engenheiro e hoje quer construir pontes


# Dia das Mães (Domingo, 11/05/2025)



A Mãe é Imprescindível!... (1998)

Mãe é imprescindível. Sem ela, com pequena contribuição paterna, não conseguimos existir, desenvolver, nascer, nos adaptarmos ao mundo e por fim viver independentemente.

Ao menos por enquanto é assim. Não sei se um dia não será possível o desenvolvimento em meio adequado, dentro de um tubo de ensaio, num laboratório. É possível que nem seja mais necessário um óvulo, e que possamos nascer por pura clonagem...

Mas não é este o enfoque que pretendo explorar neste momento. É o da figura materna, protetora, símbolo de carinho, fonte de afeto e nossa primeira referência.

Parece que a figura do pai serve para nos introduzir no conceito de limites e, por extensão, a descoberta de nossa identidade. Com ele aprendemos a nos reconhecer como indivíduos, independentes das circunstâncias e dos circunstantes.

Dona Luiza foi nossa mãe e com ela tivemos esta feliz experiência.

Se ter uma referência materna é tão bom, imaginem ter três ao mesmo tempo com idades diferentes... Já ouvi comentários sobre ser o último filhinho mimado da casa. Compreendo que possa haver uma pontinha de inveja nisso, mas é só para quem pode, não é para quem quer.

 Lia Maria, que está completando os oitenta, com a Maria Helena, sempre foram a extensão e a continuidade da Dona Luiza. Em época de vacas magras até contribuíram para que eu pudesse seguir meus estudos em Porto Alegre.

Criei-me mal acostumado e procurei ter mais uma em casa, a Valderês, que me deu mais duas: a  Ana e a Lucinha; e meu filho, a sétima que é a Julinha.

Meu pai também já se foi e nos ficamos em minoria: eu, meu filho, Pedro, Antônio e Eduardo, porém cercados de nossos amores....


Cordão Umbilical

 Aloyzio Achutti.

(Em memória de Luiza Cechella Achutti, uma homenagem a todas as mães do mundo)

            *15/02/1911  +05/12/1999


             Em tempos quando a genética parece tudo explicar e, quem sabe resolver, no caminho do genoma humano, quando um dos cromossomas já se encontra totalmente mapeado, e as maravilhas da engenharia genética já se acumulam a cada dia que passa, poderia parecer que o papel da mãe fosse o de uma simples estação de troca, num processo em que tudo já viesse predeterminado.

            Não é bem assim. O pesquisador inglês David J. P. Barker ensina ser o útero mais importante do que os genes, sugerindo que os destinos são traçados no caminho que vai do ventre ao colo materno.

            Sabendo da enorme quantidade de genes disponíveis no momento da geração humana, a maior parte deles jamais  utilizada, pode-se dizer que originalmente nossa chance de sermos todos muito mais parecidos é muito maior, e que a grande diferenciação se faz pela seleção materna, através das circunstâncias nas quais se vive durante o período em que dela se é dependente, de sua nutrição alimentar e afetiva.

             A escolha dos recursos genéticos que devem ser ativados ou preservados depende dela, não através de um processo racional e consciente, mas de códigos modulados pelas suas circunstâncias, comportamento e afetividade. Assim se explicam não somente os dotes de cada um, mas também  fragilidades e também propensões para doenças.

            O pai, em geral entra como contribuinte direto somente na formação do banco genético original, mas depois só indiretamente, na medida de sua influência sobre a mãe.

            As teorias satisfazem na medida em que servem para explicar os fenômenos observados, ou para revelar as etapas ocultas dos processos já em andamento, mas a preocupação agora não se restringe à etiopatogenia da arteriosclerose, da cardiopatia isquêmica, da hipertensão arterial ou da doença cérebro-vascular. Trata-se de pensar na mãe quando se a vai perdendo.

            É como se enquanto presente, ela fosse a grande biblioteca na qual se pudesse a qualquer momento buscar nossas referências, mesmo não o fazendo. Agora queimada, só restam as cinzas da memória. Do período crítico no qual ela exerceu sua função de matriz não se pode ter consciência, mas encontram-se arquétipos e marcas bem definidas na cultura de todos os povos, respeitando a mãe, mesmo que não valorizando adequadamente a mulher.

            Se a mãe está intimamente ligada à vida de cada indivíduo, está também necessariamente ligada à morte, por ser esta a estratégia básica de renovação e manutenção da vida da própria espécie. Quando ela morre fica bem claro que nossas referências pessoais são temporárias e estão definitivamente perdidas, garantindo a biodiversidade. O projeto da vida vai muito além dos limites da vida do indivíduo e só tem sentido quando integrado no grande projeto humano, de cujo início só restam mitos e o futuro se perde no curto horizonte da perspectiva.

              É muito provável que ao perambular pelos frios corredores do mundo científico eu esteja evitando mostrar meu umbigo, sinal de uma ligação tão íntima, determinante de minha identidade e de meu caminho. Da ruptura do cordão umbilical restam apenas laços afetivos, além da cicatriz ridícula e que parece não ter sentido nenhum...




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